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A mostrar mensagens de abril, 2015

Centenário de Virgínia Moura

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Agenda. Ainda a tempo de visitar - só até sábado! .

Cobertura da campanha eleitoral: quatro notas rápidas

Não conheço o projecto de lei nem qualquer outro documento sobre as regras de cobertura da campanha eleitoral pretendidas pelo PSD, pelo CDS e pelo PS , mas há quatro coisas que é preciso dizer já: 1.ª - Os órgãos de comunicação social devem garantir o pluralismo informativo, assegurando informação sobre todas as forças concorrentes. 2.ª - É completamente inaceitável e absolutamente ilegítima qualquer apreciação prévia (com ou sem aprovação) de qualquer plano de cobertura eleitoral seja por quem for - Parlamento, Comissão Nacional de Eleições, Entidade Reguladora par a a Comunicação Social, partidos, igrejas, patrões, etc., etc. 3.ª - Não é aceitável que, em protesto, os órgãos de comunicação social boicotem a campanha eleitoral, não a cobrindo, pois é seu dever indeclinável assegurar o direito do povo à informação, devendo fazê-lo sempre com o maior zelo pelo direito à informação plural e diversificada que o povo também tem. 4.ª - É completamente inaceitável que as decisões do sector

Não obliterem a memória do Tolentino

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Tolentino Nóbrega (foto: sítio do SJ) Morreu o Tolentino Nóbrega. A notícia chega com o eco estranho da surpresa. Sabia que estava doente, mas não esperava o desfecho. O Tolentino faz falta ao Jornalismo, à Madeira, ao país. Respirava paixão pelo jornalismo e amor pela liberdade como poucos, tendo sido um dos jornalistas mais destacados na resistência e na luta pela liberdade de expressão na região autónoma. Devemos-lhe tributo por essa luta constante, pela camaradagem sincera e pela generosa participação na vida do Sindicato dos Jornalistas em três décadas – dado biográfico simplesmente obliterado dos obituários publicados da generalidade dos órgãos de informação em linha, à excepção do “Público” . De facto, Tolentino Nóbrega integrou por sete vezes os órgãos nacionais do SJ . Primeiro, na Mesa da Assembleia Geral, nos mandatos de 1983/84 (vice-presidente suplente), 1985/86 (secretário suplente), 1987/88 (vice-presidente efectivo) e 1996/97. Depois, no Conselho Geral, ini

Os jornalistas e o trabalho em dia feriado: alargar a luta

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Pela segunda vez, os jornalistas ao serviço do “Jornal de Notícias” cumpriram hoje, com esmagadora participação, uma greve ao trabalho suplementar em dia feriado. Pela segunda vez, estiveram quase sós. É certo que a forma de luta em curso resultou de uma iniciativa – e de um importante impulso – da Redacção do JN, que, em plenário, decidiu não se vergar perante a inaceitável posição da empresa Global Notícias. Mas o que está em causa não diz respeito apenas aos jornalistas qu e trabalham no JN.  A decisão de violar as cláusulas sobre retribuição e compensação do trabalho em dia feriado foi tomada pelo grupo a que pertence o JN. Mas foi-o igualmente por muitas outras empresas e grupos de comunicação social – incluindo a Cofina e a Impresa – , é claramente assumida pela associação patronal da imprensa e está sobre a mesa na revisão do Contrato Colectivo de Trabalho do sector. Circunscrever esta luta ao JN representa um grave risco de isolamento de uma Redacção. Impõe-se,