Notas de campanha (3)

1. Desenganem-se os que supõem os trabalhadores das lojas nos centros comerciais diferentes dos que trabalham nas fábricas e nas oficinas. Os problemas de precariedade, salários baixos e horários são idênticos. Sob o fato-macaco surrado do mecânico ou a maquilhagem sofisticada da menina de perfumaria, há sempre um trabalhador.
2. Uma importante multinacional explora a precariedade de centenas de jovens, mas ofereceu-lhes uma lancheira para a refeição. De que é que se queixam?
3. Os trabalhadores de uma rede de lojas de marca são chamados "colaboradores". Já nos recibos de vencimento surgem como "trabalhadores". Nota-se pela retribuição base - à volta do salário mínimo nacional. Bem me parecia que a semântica de classe é um bocadinho desajustada.

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