Notas de campanha (10)
1.
Contacto com os comerciantes e a população na feira de Pedrouços, Maia.
Confirma-se o crescendo de simpatia pela CDU, mas persistem os sinais de azeda
revolta. As pessoas estão zangadas com quem lhes mentiu, mas não podem estar
zangadas com a democracia (acertada exortação do Rui Pedro Ferreira).
2.
Contacto com a população à entrada de um supermercado. Uma mulher aceita o
documento que lhe entregamos. “Vou ler, mas o meu voto já está decidido há
muito”, diz. E logo anuncia o número de militante de PS. “É pena vocês estarem
sempre a atacar o PS”, lamenta-se. E se houver mais deputados eleitos pela CDU,
acha que se puxa o PS para a esquerda? “Pois…”
3.
O tema dos brindes de campanha. “Então não dão esferográficas?” Será que o voto
não vale mais do que uma esferográfica?
4.
Contactos com trabalhadores em fábricas de Gaia. Nunca é demais recordar: (a)
Estamos hoje, como estamos sempre, especialmente quando os trabalhadores mais
necessitam apoio e da intervenção dos militantes comunistas; (a) Alguma razão haverá para nunca nos termos cruzado com nenhuma outra
lista à porta das empresas.
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