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A mostrar mensagens de março, 2014

Quando a manipulação nem os cus respeita

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Há uma "crónica" mensal de Pascual Serrano cuja leitura procuro não perder, pelo olhar de lince certeiro e desassombrado com que perscruta os Media e as respectivas práticas, manipulações incluídas.  Chama-se "Pérolas informativas de..." e vem sendo publicada há anos no seu sítio pessoal e mais recentemente passaram a sê-lo originalmente no eldiario.es  (já agora, um interessante projecto).  As "Pérolas informativas de Fevereiro de 2014" são, como habitualmente, muito oportunas, claras e... incómodas. .

Um acto indesculpável

Diz o ditado que no melhor pano cai a nódoa. Parece certo. Mas há actos que são sempre indesculpáveis e o Sindicato dos Jornalistas não podia deixar passar em claro uma agressão contra um repórter. .

Ler jornais é saber mais

Eis como em "dois parágrafos" muito simples, claros e directos, Pascual Serrano nos mostra as estranhas e insanáveis contradições das "oposições" na Venezuela e na Ucrânia. Realmente, não há nada como ler a imprensa e ver as notícias para compreender o mundo ... .

Os jornalistas não são propriedade

Há uma prática que, confesso, me irrita muito: o uso abusivo do possessivo como identificador da relação de trabalho. Diz-se e escreve-se, por exemplo, com muita frequência: Fulano de Tal, jornalista do "Campanário de Rentes"; ou da Rádio Sineira. Por aí fora...  Cá por mim, como só vendo a força do meu trabalho à empresa à qual estou vinculado e não sou propriedade de ninguém, prefiro: Fulano de Tal, jornalista no ... Mas, pior, mesmo muito pior, é quando um director (já agora, muitíssimo pior!, um administrador ou um patrão) se refere aos jornalistas que integram a Redacção que ele dirige como "os meus jornalistas". Podem pensar que é um capricho de semântica dos meus. Não é.  Especialmente a segunda expressão ("os meus jornalistas") e o abuso - consciente ou inconsciente - dele é uma evidência muito clara de quão grande vai hoje a distância, nalgumas redacções, entre os jornalistas e quem os dirige, mesmo que quem os dirige faça gala em mante