Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2012

Delegações da Lusa, uma causa justa

Imagem
No calendário da Administração da Lusa - Agência de Notícias de Portugal, hoje será o último dia das delegações da agência em Coimbra, Évora e Faro.  Apoiada pelo silêncio e pelas omissões do Governo , ela quer levar à prática o que todos sabemos  ser um erro - e ainda por cima com violação de   direitos dos jornalistas e com violação da própria lei, como fartamente tem alertado o Sindicato dos Jornalistas, e contrariando um extenso, significativo e diversificado movimento de cidadãos e de instituições, especialmente em Coimbra. É por isso que justo continuar a defender uma causa justa.

Repugnante

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou hoje "repugnante" e "própria da PIDE-DGS" a espionagem ao jornalista Ricardo Costa, director do semanário "Expresso", e exige aos poderes constitucionalmente constituídos - o judicial incluído - o apuramento de responsabilidades e a tomada de medidas.  Em comunicado , o SJ considera que " trinta e oito anos depois do 25 de Abril, os jornalistas têm razões de sobra para recear que as suas vidas e as vidas dos seus familiares e dos seus amigos estejam a ser monitorizadas, espiadas, controladas ilegalmente – sabe-se lá por quem, a soldo de quem ou de que interesses" "Nunca como desde há quase um ano, quando foi espoletado o caso da listagem de comunicações do jornalista Nuno Simas, a Democracia esteve tão dramaticamente em causa", acrescenta. .  

Caso Relvas vs "Público": dez importantes perguntas

Aqui estão dez importantes perguntas para ajudar a esclarecer a fundo o caso Miguel Relvas versus "Público". .  

Ameaças inadmissíveis

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas exigiu esta noite o esclarecimento urgente e cabal de graves imputações feitas ao ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, segundo as quais o responsável governamental pela área da Comunicação Social ameaçou o "Público" de boicote informativo por parte da generalidade dos ministros e de publicar na Internet dados sobre a vida privada de uma jornalista. Evidentemente que, se forem compradas as acusações, o Dr. Miguel Relvas deixa de ter condições para continuar a ser ministro, ainda para mais da Comunicação Social. É o mínimo que se pode exigir. .

Oficialmente, 819,3 mil desempregados

Pelo menos 819,3 mil pessoas - 14,9% da população activa - estavam desempregadas no primeiro trimestre deste ano, segundo as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicadas hoje. Oficialmente, há mais 130,4 mil desempregados do que no primeiro trimestre do ano passado e mais 48,3 mil do que no trimestre anterior, pagando um violento e desumano tributo às políticas de austeridade, de destruição da economia e de empobrecimento acelerado dos portugueses. Esta situação - e a tendência para agravar-se - tem causas e responsáveis e os responsáveis têm rostos. Não finjamos que não os conhecemos. .  

Jornalistas contra neonazis

Imagem

A crise grega

Confirma-se: o povo grego vai voltar a votar. "Fracassaram" as tentativas do presidente da República para que os três partidos mais votados formassem governo; e fracassou a sua tentativa para que os partidos aceitassem a nomeação de um governo de tecnocratas - não políticos, disse ele - para assegurar o cumprimento dos pactos de agressão internacional. Consta, segundo as agências noticiosas internacionais, que certos dirigentes/partidos chegaram a achar a ideia digna de apoio. Suponho que ainda não perceberam o que aconteceu nas últimas eleições e que ainda não perceberam o que pode acontecer nas próximas. .

O homem pensa mesmo assim, percebem?

Não se percebe por que razões tanta gente se admira por o primeiro-ministro não ter corrigido nem pedido desculpas pelo que disse acerca do desemprego como "oportunidade para mudar de vida". Ainda não perceberam que Passos Coelho e a gente que o formatou e a trupe que ele lidera pensam mesmo assim? .

"Estou disponível"

Fixemos a afirmação  "Estou disponível para ir para a rua à frente de qualquer manifestação". A afirmação não foi feita por uma pessoa qualquer, foi proferida pelo líder do chamado maior partido da Oposição, António José Seguro, em tom de ameaça de recurso à acção de massas para salvar "as funções sociais do Estado" (entrevista ontem na TVI).  "Estou disponível", que é como quem diz, pronto, se me convidarem, se alguém mobilizar a coisa e achar que serei útil na frente da manifestação, então não me farei rogado e lá estarei. Mas, até lá, não vou mexer uma palha, não vou fazer nada para me opor e, hoje mesmo, vou abster-me na votação final na generalidade do tenebroso Código do Trabalho. .

Porque a crise não é uma fatalidade

Sobre a actualidade de um manifesto. As eleições de domingo passado na Grécia alteraram a aritmética parlamentar e lançaram a inquietação nos mercados - essa entidade suprema que gere, enquanto deixarmos, os destinos da Humanidade. De essencial, não mudou o que deveria ter mudado. O essencial não se muda com terramotos destes. Foi por isso que me lembrei de um manifesto, com quase um ano, que me orgulho de ter assinado e que mantém uma significativa actualidade. Começa assim:  "A crise não é uma fatalidade. Tem causas, responsáveis, soluções. Resulta, em primeira instância, de um sistema económico e social iníquo, gerador de crises cíclicas que só a superação do próprio sistema pode erradicar e não as panaceias do momento, ou os devastadores conflitos bélicos que, ontem como hoje, à escala planetária ou de âmbito regional, servem por vezes de saída para as crises económicas e sociais. No quadro internacional, é, porém, sabido que a responsabilidade pela actual s

Amplo movimento cívico em defesa das delegações da Lusa

Imagem
Um amplo e muito significativo movimento cívico em defesa das delegações da Agência Lusa, em particular em Coimbra, mas com efeitos também expectáveis em Évora e Faro, está em crescimento, segundo noticia o sítio do Sindicato dos Jornalistas . Espera-se que a interpelação à Administração da empresa, ao ministro da tutela e aos grupos parlamentares na Assembleia da República obtenha os resultados esperados: uma inversão na decisão tomada. .   

Talvez fosse útil pensarmos um pouco nisto

Imagem
Rua de Santa Catarina, Porto, Abril de 2012 .

Um bem público inestimável

Imagem
A Direcção do Sindicato dos Jornalistas acabou de divulgar o seguinte comunicado: A informação é um bem público inestimável (Mensagem do Sindicato dos Jornalistas no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa) 1. A informação é necessária, imprescindível e tem um valor inestimável. A informação habilita os cidadãos a conhecer melhor a realidade em que vivem. Uma informação livre permite-lhes fiscalizar melhor os poderes e as políticas públicas; dá-lhes voz e espaço para propor e exigir. Uma informação livre, de qualidade e pluralista faz saber o que propõem e o que realizam as organizações cívicas, as forças políticas, as instituições económicas, os sindicatos, os movimentos sociais, as universidades e centros de investigação, as instituições culturais e desportivas; promove o interesse pelo saber e pelo conhecimento, a fruição dos bens e serviços culturais, do património material e imaterial; reflecte o que pensam, o que anseiam e o que propõem os cidadãos e as suas or

As chocantes provocações da Jerónimo Martins

O que se passou hoje nos supermercados Pingo Doce é uma chocante provocação da Jerónimo Martins aos trabalhadores dos seus supermercados e aos trabalhadores em geral.  Aos primeiros, fez do trabalho extraordinário imposto no Dia Mundial do Trabalhador um insuportável inferno; aos segundos, mostrou como se espezinha um direito tratando os trabalhadores, em gozo de feriado mas com graves dificuldades económicas, como uma suave carneirada sedenta das ilusórias oferendas. Mas é também uma grosseira provocação ao Governo e à ASAE. Mas esta ficará impune: a cerviz do poder está há muito debaixo da biqueira do sapato do capital. .     

1.º de Maio

CANÇÃO DO COOPERARIADO       Coopera o opErário Esse imenso operaDor Sem ele não temos ópera nem opeRações sem dor Opera todas as máquinas É muito cooperativo Opera computaDores Supõe-se um executivo Funda cooperativas Busca coopeRação Coopera em cantigas Paga as letras da canção Pertence ao operariado muitas vezes sem saber Porque tanta coopeRação não dá bem para entender Pertence ao operariado muitas vezes sem querer Porque tanta coopeRação só dá para empobrecer Já foi herói proletário Termo meio bolCHEvique O tratamento moderno é telecomando-chip Diz-se profissional Técnico e funcionário Também recurso huMano Unidade de trabalho Mas afinal (ele) é um grande operacional Ele opera e coopera Sem ele ponto final Fica assente Meus Senhores O que é um operário Sem gravata e com gravata Morre a viver do salário Peça da engrenagem Produto da produção Faz o carro e faz a estrada Faz a mesa e faz a cama Coopera até na morte fabricando o seu caixão Uns chamam-lhe ParafUso