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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Ajuda externa e independência jornalística

Um problema prático de jornalismo ao qual já me referi, aqui, algures: a "retranca" da notícia que assume uma posição. É o caso da famosa "ajuda externa", consubstanciada no empréstimo que o FMI, o BCE e a CE concederam a Portugal. Para uns - o Governo, a maioria parlamentar alargada, o Presidente da República... - será essa tal "ajuda externa"; para outros é um "pacto de agressão". Não será suficiente um extremar tão significativo de posições sobre o mesmo assunto para que os jornalistas passem a pesar melhor a expressão a usar de forma imparcial? .

Uma porta da Pátria, o estado da

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Rua de Santa Catarina, Porto, Fevereiro de 2012 .

A desculpa do medo

Na semana em que assinalaram 25 anos da morte de Zeca Afonso, ouvi demasiadas vezes a desculpa do medo - para não agir, para não ser solidário, para não esboçar o mais pequeno protesto. E, a terminar, ouvi a desculpa de que o melhor "é não ser sindicalizado para não desagradar à empresa". Assim mesmo... O que lhes vale é que há ainda quem não tenha medo!

O problema da crise à mesa da Impresa

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Ao precipitar-se a tentar resolver um problema de tributação dos subsídios de refeição, o Grupo Impresa, do Dr. Balsemão, criou um problema interessante . Já sei que não é o problema mais grave do sector, e muito menos do país. Mas diz muito mais do que parece. Vamos ver como se resolve...   .

Despedimentos na TSF

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas repudiou hoje o processo de abordagem selectiva a jornalistas e outros trabalhadores na TSF, com vista ao seu despedimento sob a forma de rescisões ditas amigáveis. Em comunicado , o SJ apela à unidade e à resistência dos profissionais e alerta para o risco de degradação da qualidade do serviço da rádio com a redução de pessoal.  .

É Carnaval

Bom dia! Estamos a 21 de Fevereiro de 2012, Terça-feira de Carnaval, dia feriado para a maior parte do sector privado, de acordo com o Código do Trabalho, que o consagra como feriado facultativo, e com os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, que o tornam obrigatório, como bem recorda o Sindicato dos Jornalistas numa nota que se supunha desnecessária . Obrigatório! - perceberam?! Gozem muito, se fazem favor. .

"A Casa da Mãe Joana", pois...

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Há apenas um dia, ontem mesmo, ofereci aqui alvíssaras por informações sobre a origem de um interessantíssimo texto sobre a origem do at inglês, ou do "nosso" arroba , modernamente utilizado nos endereços de correio electrónico. Ora, não tendo obtido resposta satisfatória a esta e a outras diligências, e tendo-me certa resposta cheirado a fraude, lá fiz o que tinha a fazer e que, por preguiça, não fizera: introduzir as expressões-chave "origem de @ arroba at" num simples motor de busca. De pronto me saiu esta "resposta" , que mais não é - suponho - do que a versão original do texto que me fizeram chegar e que remete, de forma cristalina e honesta para uma citação do livro "A Casa da Mãe Joana", de Reinaldo Pimenta. Um dia, talvez partilhe aqui uma reflexão sobre a honestidade intelectual que este caso me suscitou... PS: Escuso de dizer que já não devo recompensa a ninguém, certo? .

Alvissaras pela fonte deste texto

De pessoa amiga, cujo endereço rasurei, recebi um interessante texto sobre a origem do at inglês e do nosso arroba  - o caracter @ usado nos endereços electrónicos entre o nome do utilizador e a designação do fornecedor do serviço ou entidade. Mas gostaria muito de conhecer a origem, a fonte, o autor. Alguém pode ajudar? ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: xxxxxxxxxxxxx @ hotmail.com > Data: 18 de Fevereiro de 2012 11:20 Assunto: FW: Entre os símbolos, temos @ ! Para: Durante a Idade Média os livros eram escritos pelos copistas, à mão. Precursores dos taquígrafos, os copistas simplificavam o seu trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais  rápido (tempo não faltava naquela época). O motivo era de ordem económica: tinta e papel eram valiosíssimos. Assim, surgiu o til (~), para substituir o m ou n que nasalizava a vogal anterior. Se reparar bem, você verá

Talvez seja bom ouvi-los

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Um dia destes, talvez tenha um bocadinho mais de tempo para dedicar uns minutos ao problema de um juiz espanhol que decidiu abrir o armário dos esqueletos do franquismo. Por ora, fico-me com este impressionante vídeo de Pedro Almodóvar Suponho que dispensa outras conclusões além desta: talvez seja bom ouvi-los: "até quando?" .